Apesar de ser uma indústria madura, de US$ 200 bilhões anuais, a consultoria ainda é mal compreendida. Por isso, a professora Anna Canato, da escola parisiense de gestão Ieseg, deu-se ao trabalho de classificar os profissionais em quatro categorias (não excludentes):
A “fonte de informação”. É o profissional que oferece informação especializada. Por exemplo, sobre a evolução de tecnologias e mercados. Ele dá apoio técnico à avaliação e ao desenvolvimento de novas ideias, produtos e processos. Quase sempre se trata de um experiente profissional da indústria ou alguém muito bem conectado, com acesso a múltiplas fontes.
O “definidor de padrões”. Difunde uma solução padronizada ou uma prática comum a diversas plataformas de negócios. Por exemplo, os executivos da Motorola que implementaram o Seis Sigma na empresa e depois passaram a vender o sistema a outras indústrias. A legitimação deste consultor é a sua própria reputação.
O “corretor do conhecimento”. Ele ajuda o cliente a desenvolver soluções originais. Sua fonte de legitimação é a passagem por diversas indústrias. Contando com múltiplas experiências, é capaz de oferecer soluções inovadoras e formas inusitadas de enxergar um problema.
O “integrador”. Como diz o nome, ajuda na integração de soluções na companhia. Quase sempre, é contratado para implementar novos processos e rotinas, em casos de inovações complexas. É o perfil exigido na indústria de TI.
Matéria do portal Época Negócios