Por Edmundo Fornasari
De forma bastante simples, a gestão organizacional deve ser compreendida considerando 3 pilares: estratégias, processos e resultados.
Obrigatoriamente, toda organização precisa definir de modo claro e transparente suas estratégias, tendo como base seus princípios e valores; e o correto entendimento do seu negócio, que inclui um olhar externo (mercado/competidores) e interno (recursos organizacionais).
Essa definição deve estar correlacionada a um conjunto robusto de indicadores de desempenho, com metas associadas, sempre definidas a partir de referenciais externos.
Além, é claro, de planos de ação e projetos que viabilizem o alcance dos resultados.
O passo seguinte, ou melhor, realizado de forma concomitante a definição das estratégias é um olhar para os processos organizacionais (operacionais e gerenciais), pois é a partir deles que os resultados serão de fato alcançados.
A aplicação correta do conceito de gestão por processos cria na organização uma visão sistêmica de todo o conjunto de inter-relacionamentos das inúmeras atividades ali existentes, fornecendo de forma clara para os principais líderes e gestores, se será possível alcançar os objetivos estratégicos definidos.
Essa correlação entre as estratégias e os processos organizacionais, durante ou imediatamente após a definição estratégica tende a garantir de forma estruturada a realização dos resultados. A falta dessa correlação tem sido um dos principais erros cometidos pelas organizações, que definem seus objetivos, sem considerar se os processos existentes permitirão alcançá-los ou o quanto de esforço (técnico e econômico) será necessário para alterá-los.
Ressalto, que todos esses conceitos de estratégia e gestão por processos que levem ao alcance de resultados são válidos para todo e qualquer tipo de organização, independentemente do porte e constituição jurídica.